Website da Capela Nossa Senhora da Assunção. Nossa sede é em Fortaleza-CE. Somos católicos tradicionais e conservamos a missa tradicional, dita Missa Tridentina ou de São Pio V. Guardamos e seguimos a doutrina tradicional da Igreja sem as alterações da linha modernista que triunfaram em Vaticano II.

Somos assistidos por sacerdotes da Fraternidade Sacerdotal São Pio X (FSSPX).

O sacerdote responsável e presidente da nossa Associação Assumpta Est é Dom Lourenço Fleichman, OSB, da Capela Nossa Senhora da Conceição em Niterói-RJ. Dom Lourenço é presidente da Permanência, movimento fundado pelo grande escritor e intelectual católico Gustavo Corção.

Por enquanto, nossas missas acontecem com frequência mensal, durante quatro dias consecutivos. Favor nos consultar sobre datas e horários nos contatos abaixo.

Nosso endereço: Estamos na Rua Egídio de Oliveira, nº 305, Bairro José de Alencar, Fortaleza-CE.

Para quaisquer outras questões sobre a Tradição, etc., entre em contato conosco pelo WhatsApp: (85) 88357370 [Marjori] (Fortaleza), diretamente com nosso pároco através do telefone (21) 2616-7462 (Rio de Janeiro), ou pelo E-mail capelansace@yahoo.com.

Junte-se a nós no combate pela autêntica Fé Católica.

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    AOS FIÉIS DA CAPELA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO

    “Que Deus vos conforte! … O que tanto vos entristece é que os inimigos ocuparam vossos templos pela violência, enquanto vós, em todo esse tempo, encontrais-vos fora.

    É um fato que eles têm os edifícios, os templos, mas, por outro lado, vós tendes a fé apostólica. Eles conseguiram tirar-nos nossos templos, mas estão fora da verdadeira fé. Vós tendes que permanecer fora dos lugares de culto, mas permaneceis, contudo, dentro da fé.

    Reflitamos: o que é mais importante, o lugar ou a fé? Evidentemente, a verdadeira fé. Nesta luta, quem perdeu, quem ganhou: aquele que guardou o lugar ou aquele que guardou a fé?

    O lugar, é verdade, é bom, (mas) quando nele se prega a fé apostólica; é santo se tudo o que nele acontece e passa é santo.

    Sois afortunados, porque permaneceis na Igreja por vossa fé, que chegou até vós através da Tradição Apostólica e se, sob pressão, um zelo execrável pretendeu quebrantar vossa fé, essa pressão não obteve êxito. São eles os que se separaram, na presente crise da Igreja.

    Ninguém jamais prevalecerá contra vossa fé, caríssimos irmãos. E nós sabemos que um dia Deus nos devolverá nossos templos.

    Assim, pois, quanto mais eles insistem em tirar nossos lugares de culto, mais eles se separam da Igreja. Eles pretendem representar a Igreja, quando, na realidade, expulsaram-se a si mesmos e se extraviaram.

    Os católicos que permanecem leais à Tradição, ainda que reduzidos a um pequeno resto, são a verdadeira Igreja de Jesus Cristo”.

    São Atanásio, Bispo de Alexandria, fala aos seus fiéis sobre o que mais importa para a salvação de suas almas.

     

    A CRISE DA IGREJA (Gustavo Corção)

    • Sim, é cruel demais ter de explicar, ou tentar explicar o que acontece em nossa Igreja. Na verdade ainda não medimos bem a extensão de nossa desgraça. Mais do que nunca, a Igreja, que conheci jovem e bela como a mais bela das filhas de Jerusalém, nos aparece como uma pessoa viva, preciosa em sua carne e em sua alma, preciosa para o mundo, carregada de promessas, de dons, de beleza, de doçura e agora ferida, caída no chão, indizivelmente humilhada, a esmolar de seus filhos uma gota de piedade...

    • A impressão que todos nós sentimos, todos nós que a amamos e há tantos séculos a vemos sempre virgem e sempre bela, e sempre moça, é a de que Ela foi traída por todos os lados. Essa idéia corresponde sem dúvida à realidade, desde que se dê à palavra traição um sentido muito mais extenso, mais complexo, e ao mesmo tempo muito mais doloroso e menos carregado de intenções criminais do que se costuma dar. É um sentido mais profundo e mais antigo... E também desde que de todas as traições de que falo só de uma tenha uma certeza íntima e indiscutível, uma certeza experimentada que, com a graça de Deus por Ela mesma servida, ao filho ingrato lhe dá forças para cair de joelhos e chorar...

    • A história da Igreja será necessariamente uma imitação da história de Cristo. Teve sua infância obscura, teve o massacre dos inocentes, teve um período de construção e consolidação da doutrina da Salvação. Teve durante mil anos o domingo de Ramos. Entrou depois em quatro séculos de Gethsemani. E agora terá não sei quantos milênios de flagelação.

    • Estamos no começo do segundo mistério doloroso. O Corpo Místico de Cristo é insultado, chicoteado, cuspido. E a mais bela das casas expõe aos viandantes um deplorável aspecto de desolação e ruína. Virão depois os milênios da coroa de espinhos, os milênios do caminho da cruz e os milênios da crucificação. O que não é admissível – mas foi longamente admitido por equívoco – é a confortável e rotineira instalação da Igreja no Mundo. E o que também não é admissível é que a promessa de que não prevalecerão as portas do Inferno se aplique aos Suíços do Vaticano, aos paramentos e à cor das meias dos prelados. Entre as notas essenciais da Igreja sabemos que sua santa visibilidade foi desde o início concebida por Deus, mas também sabemos que a Igreja não é visível em todas as suas partes, nem é sempre visível em todos os momentos naquelas partes em que se concentra o fulgor de sua visibilidade.

    • Miséria, dolência, fraqueza, tudo isto se entende, ou se admite sem se entender, ou se entende sem se admitir — tudo isto constitui o imenso pátio dos milagres que é o campo do Cristo neste mundo; mas inimigos? inimigos militantes? inimigos atuantes, de consciente hostilidade, dentro da Igreja?... Eis o que nos parece um exponencial e hiperbólico abismo dos abismos do mal.

    • (...) Um eclesiólogo rigoroso poderá, das próprios palavras do Evangelho, deduzir a falta de homogeneidade entre o joio e o trigo, e concluir que esses inimigos realmente só para efeito visível de sua odiosa tática estão dentro do recinto da Igreja, mas não estão dentro de sua substância santa. o contato que têm com a Igreja não é o dos pecadores que pensam no regaço materno e chegam a manchar o seu manto; é um contato mais íntimo: o que tiveram os flageladores com a Carne santíssima de Jesus Nosso Senhor.

    • O que é particularmente penoso, ou particularmente repugnante, é o tom de superioridade, o ar inteligente e adiantado com que esses relapsos criticam os tempos em que a cristandade detestava e castigava heresias, e a Igreja pronunciava anátemas. Esses senhores progressistas não chegam e não chegarão jamais a compreender que, em favor de uma cordial permissiveness para seqüestradores, comunistas, autores de burríssimas fichas catequéticas etc. etc, eles deixaram de apreciar o valor das coisas de Fé.

    • Peço ao leitor a paciência de suportar a insistência com que bato na mesma tecla: o nervo de toda a subversão e de toda a agitação que se observa hoje no mundo católico, especialmente no clero, é o da contestação do Mandamento honrarás pai e mãe.

    • Não posso hesitar em meu testemunho, já que a isto se reduz tudo o que me cabe neste resto de vida. Deus o quer. Já tenho dito mais de uma vez que professo a Religião Católica e que, em muita algaravia que vem de Roma ou das Conferências Episcopais, e agora do Sínodo, eu mais ouço os relinchos do Cavalo de Tróia do que a voz de minha Mãe e Mestra; continuo tranqüilamente, e peço a Deus que me renove todos os dias a mesmíssima Fé, continuo a crer na Igreja de Cristo, depositária e distribuidora da doutrina da Salvação; continuo a pensar que é essa mesma doutrina que deve ser ensinada a jovens e velhos, para que se salvem; continuo a pensar, em termos de Fé e de senso comum, que os pais, padres e arcebispos devem diligentemente dizer aos moços que com Deus não se brinca e que a salvação da alma deve ser o principal cuidado de sua vida. Conseqüentemente, não é de admirar que eu continue a seguir o conselho de S. Paulo aos Gálatas: a quem fizer profissão pública de outra doutrina, direi: anathema sit. Ou então, em vernáculo: não seja idiota!